Em
defesa do beijo
Por
Campos Neto
Quem
não lembra do seu
primeiro beijo? Com certeza foi memorável. Lembro-me
que ficava muito entusiasmado ao ver aquela
propaganda do creme dental Close
Up
em que todo
mundo sai beijando todo mundo, todo mundo com os dentes muito brancos
que quando abriam
a boca, nós
que estávamos
do lado de fora da TV, ficávamos
até ofuscados
com a brancura dos dentes dos atores.
Em
uma das novelas recentes da TV Globo “Guerra dos Sexos” em sua
nova versão; na
vinheta de lançamento vemos
uma
multidão de mulheres e uma multidão de homens parando
em frente uns dos outros e quando pensamos que eles iriam
se engalfinhar
em tapas, chutes e
pontapés,
ficamos
surpresos ao ver que de
repente
começam
todos de uma só vez, como em um nado sincronizado, a se beijarem e a caírem uns por cima dos outros
e acredito que nesse momento é até bom tirar as crianças da
frente da TV. A
onda agora é beijar e beijar muuuuuuuuuuuito.
É
muito comum nas micaretas(Carnaval fora de época) que temos aqui no
Brasil vermos o que chamamos de concurso de beijos, quem beijar mais
durante a festa, falo quantitativamente não de intensidade, é o
vencedor da maratona. Não importando
quem beijar, onde beijar e como beijar, mas beijar, beijar e beijar.
Quem
nunca viu os filmes de Hollywood, onde a cena mais esperada da
platéia, principalmente feminina, era o beijo romântico.
Ainda lembro-me
da
música que tocava quando Scarlett
O'Hara(Vivien Leigh) e Rhett Butler(Clark Gable) se beijavam apaixonadamente no filme “O Vento Levou", um clássico do cinema
americano que teve
sua
extréia
nos
cinemas no ano de 1939. Claro que só vi reprises, não sou tão velho
assim.Rs.
O
problema é que toda essa media
feita em torno do beijo, tem incitado os nossos jovens a obter um
comportamento irresponsável, diante de uma coisa tão séria e sem
falar na banalização de um ato tão bonito e deleitoso para
estimulação
da procriação e bem estar do casal, marido
e mulher. Existe muito mais coisas por traz de tudo isso do que pensa
a nossa vã filosofia como
consta em pesquisa abaixo.
*Segundo
o site português da Universidade do Porto: Ciência
2.0
a Filematalogia,
a
ciência que estuda o beijo, tem muito mais a
dizer sobre o assunto.
Cerca
de 90 por cento da espécie humana comunica através do beijo, mas
ele é muito mais do que o contacto entre lábios. É que é através
de um beijo, por exemplo, que se escolhe o parceiro sexual, diz-nos
Margarida Braga, do Departamento de Psicologia Médica da Faculdade
de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), citando um estudo de
2007 publicado na revista científica “Evolucionary Psicology”,
sobre as diferenças de género em relação ao ato de beijar.
Esta
distinção entre homem e mulher está relacionada com o nome que se
dá à ciência do beijo – a filematologia, devido a uma
característica etológica. “Pensa-se que de alguma forma cabe às
fêmeas escolher o seu parceiro para procriar e que têm uma
obrigação filogenética de encontrar um bom companheiro”, explica
a docente.
Mas
afinal de onde vem o beijo? Existem pelo menos duas explicações que
podem esclarecer a sua origem. De um lado, Margarida Braga refere-nos
uma teoria apontada: “Existem teorias de que o beijo tem a ver com
a alimentação boca a boca, como as aves, em que a mãe deposita com
o seu bico a comida no bico da ave. Mas já há desafios a esta tese.
De alguma forma os cuidados maternais passam muito pelo beijo, de
ensinar à criança a importância desta manifestação”. Por
outro, em relação ao beijo com conotação mais sexual, sabemos que
se relaciona com o olfato e o paladar, uma explicação dada ao
Ciência 2.0, por Ana Alexandra Carvalheira, presidente da Sociedade
Portuguesa de Sexologia Clínica: “É muito possível que tenhamos
começado a beijar para sentir o gosto e o cheiro de alguém”.
Estes
dois sentidos, olfato e paladar, têm uma função importante no
beijo. De acordo com Ana Carvalheira, o olfato é “o órgão mais
primitivo e mais poderoso a nível sexual naquilo que é a atração
e o prazer”.
O
beijo liberta a oxitocina,
um hormônio
ligado
ao amor
e também a
excitação
sexual. Através desta libertação, aumentam também os níveis de
dopamina, neurotransmissor
associado ao prazer,
pois o circuito cerebral considera positivo o incremento da
oxitocina. Esta substância faz-nos referir mais uma diferença entre
homem e mulher esclarecida por Margarida Braga – é que “aumenta
mais nos homens do que nas mulheres”.
Sabe-se,
resumindo, que a estimulação cerebral causada por um beijo leva à
produção de oxitocina, noradrenalina, dopamina e serotonina
[influenciam o humor, ansiedade, sono e alimentação]. Para
além desta libertação, desencadeia-se também, durante os
preliminares do ato sexual, fenómenos periféricos na
dependência da libertação de testosterona e da sua degradação em
estradiol (hormonio sexual). A saliva contem
ainda testosterona, sendo uma das explicações prováveis para
alguns estudos referirem que os homens preferem beijos mais húmidos
e com a boca mais aberta (o que favoreceria a estimulação sexual
da mulher e permitia também avaliar a fertilidade e o ciclo
estrogénico) segundo nos explica Margarida Braga, citando a
antropóloga Helen Fisher.
E ainda
falam que tudo isso vem do acaso. Toda essa complexidade, isto sim é
fantastico.
Quero
deixar bem claro que não considero o ato de beijar no namoro em
momento algum caracterizado como pecaminoso; o problema não está no
beijo, mas sim no coração das pessoas. Mas quero alertar as moças
e os rapazes cristãos que existe uma linha muito tênue entre pecado
e santidade e tudo que me afasta da santidade me atrai a linha do
pecado. O apostolo Paulo no capitulo 6 e versiculo 12 da primeira
carta aos Corintios afirma: “Todas as
coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as
coisas me são lícitas; mas eu não me deixarei dominar por nenhuma
delas”. A
Bíblia não condena em nenhum momento o vinho, ela condena o abuso
do vinho, a embriaguez com o vinho como está escrito na carta de
Paulo aos Efésios cap. 5 ver. 18.
Baseado
na pesquisa que vemos acima ao
qual foi
extraída do site da Universidade Portuguesa do Porto)Ciência 2.0),
entendemos que o beijo lingual, ou beijo françês como é
chamdado ciêntificamente é um ato que deve ser compartilhado entre
casais, marido e mulher e não entre namorados, principalmente
sendo estes adolescentes pois sabemos que na puberdade é quase que
impossível controlar os impulsos hormonais que sofremos. Não
obstante nada impede que no namoro os moços e moças troquem um
selilnho, um abraço um beijo no rosto ou qualquer outro tipo de
carinho moderado. O primeiro pensamento que o jovem crtistão deve
ter é: o que Jesus faria no seu lugar se Ele estivesse vivendo nos
dias de hoje? Vocês acham que qual tipo de modelo para um namoro Ele
adotaria? O mudando que fala que pode tudo? Ou o bíblico que fala
que não devemos nos conformar com este século, que diz que somos a
luz do mundo o sal da terra, porta vozes de Deus? Tudo
que fazemos respinga em Deus, seja
ruim ou seja bom.
Não
estou dizendo que beijar é pedado, mas se o beijo ou outro tipo de
comportamento tem afastado você de Jesus, faça imediatamente como
Ele mandou como consta em registro de Mateus cap. 18 ver. 9 - “E,
se teu olho te fizer tropeçar, arranca-o, e lança-o de ti; melhor
te é entrar na vida com um só olho, do que tendo dois olhos, ser
lançado no inferno de fogo”.
Para
os que ainda assim querem arriscar
achando que tudo não passa de uma brincadeira, quero deixar o
seguinte texto: Prov. Cap. 6 vers. 27-28 que diz: “
27 - Pode alguém tomar fogo no seu seio, sem que os seus vestidos se
queimem? 28 – Ou andará sobre as brasas sem que se queimem os
pés?”.
Eu
aconselho ao jovem cristão a alicersar seu namoro em Cristo; todos
os registros bíblicos que estimulam o beijo, falam de beijo conjugal. Por razões culturais, nos tempos bíblicos
não existia namoro, apenas noivado e casamento. Quantas
vezes vocẽ já leu um texto bíblico com sua namorada ou namorado?
quantas vezes vocẽ orou com ele ou ela a respeito de algum assunto
relevante? O principal
motivo
dos casamentos francassarem hoje em dia é porque as pessoas são
atraídas
pelos
corpos,
uns dos outros, apenas desejo e quando o desjejo acaba, junto também
acaba-se o relacionamento. Você precisa amar a pessoa como o
ser
que ela é, não com o que ela pode lhe oferecer momentaniamente;
afinal o sim que dizemos no altar tem que ser sincero,
até que a morte os separem. Quando chegarem as dificuldades e os
problemas no casamento se o nosso relacionamento é baseado
em sexo, desejo e mediocridades, (que é o resultado de um namoro
carnal) como se sustentará?
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