domingo, 17 de março de 2013

Apologética Bíblica - Em defesa do Beijo




Em defesa do beijo
Por Campos Neto
Quem não lembra do seu primeiro beijo? Com certeza foi memorável. Lembro-me que ficava muito entusiasmado ao ver aquela propaganda do creme dental Close Up em que todo mundo sai beijando todo mundo, todo mundo com os dentes muito brancos que quando abriam a boca, nós que estávamos do lado de fora da TV, ficávamos até ofuscados com a brancura dos dentes dos atores.
Em uma das novelas recentes da TV Globo “Guerra dos Sexos” em sua nova versão; na vinheta de lançamento vemos uma multidão de mulheres e uma multidão de homens parando em frente uns dos outros e quando pensamos que eles iriam se engalfinhar em tapas, chutes e pontapés, ficamos surpresos ao ver que de repente começam todos de uma só vez, como em um nado sincronizado, a se beijarem e a caírem uns por cima dos outros e acredito que nesse momento é até bom tirar as crianças da frente da TV. A onda agora é beijar e beijar muuuuuuuuuuuito.
É muito comum nas micaretas(Carnaval fora de época) que temos aqui no Brasil vermos o que chamamos de concurso de beijos, quem beijar mais durante a festa, falo quantitativamente não de intensidade, é o vencedor da maratona. Não importando quem beijar, onde beijar e como beijar, mas beijar, beijar e beijar. Quem nunca viu os filmes de Hollywood, onde a cena mais esperada da platéia, principalmente feminina, era o beijo romântico. Ainda lembro-me da música que tocava quando Scarlett O'Hara(Vivien Leigh) e Rhett Butler(Clark Gable) se beijavam apaixonadamente no filme “O Vento Levou", um clássico do cinema americano que teve sua extréia nos cinemas no ano de 1939. Claro que só vi reprises, não sou tão velho assim.Rs.
O problema é que toda essa media feita em torno do beijo, tem incitado os nossos jovens a obter um comportamento irresponsável, diante de uma coisa tão séria e sem falar na banalização de um ato tão bonito e deleitoso para estimulação da procriação e bem estar do casal, marido e mulher. Existe muito mais coisas por traz de tudo isso do que pensa a nossa vã filosofia como consta em pesquisa abaixo.
*Segundo o site português da Universidade do Porto: Ciência 2.0 a Filematalogia, a ciência que estuda o beijo, tem muito mais a dizer sobre o assunto.
Cerca de 90 por cento da espécie humana comunica através do beijo, mas ele é muito mais do que o contacto entre lábios. É que é através de um beijo, por exemplo, que se escolhe o parceiro sexual, diz-nos Margarida Braga, do Departamento de Psicologia Médica da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), citando um estudo de 2007 publicado na revista científica “Evolucionary Psicology”, sobre as diferenças de género em relação ao ato de beijar.
Esta distinção entre homem e mulher está relacionada com o nome que se dá à ciência do beijo – a filematologia, devido a uma característica etológica. “Pensa-se que de alguma forma cabe às fêmeas escolher o seu parceiro para procriar e que têm uma obrigação filogenética de encontrar um bom companheiro”, explica a docente.
Mas afinal de onde vem o beijo? Existem pelo menos duas explicações que podem esclarecer a sua origem. De um lado, Margarida Braga refere-nos uma teoria apontada: “Existem teorias de que o beijo tem a ver com a alimentação boca a boca, como as aves, em que a mãe deposita com o seu bico a comida no bico da ave. Mas já há desafios a esta tese. De alguma forma os cuidados maternais passam muito pelo beijo, de ensinar à criança a importância desta manifestação”. Por outro, em relação ao beijo com conotação mais sexual, sabemos que se relaciona com o olfato e o paladar, uma explicação dada ao Ciência 2.0, por Ana Alexandra Carvalheira, presidente da Sociedade Portuguesa de Sexologia Clínica: “É muito possível que tenhamos começado a beijar para sentir o gosto e o cheiro de alguém”.
Estes dois sentidos, olfato e paladar, têm uma função importante no beijo. De acordo com Ana Carvalheira, o olfato é “o órgão mais primitivo e mais poderoso a nível sexual naquilo que é a atração e o prazer”.
O beijo liberta a oxitocina, um hormônio ligado ao amor e também a excitação sexual. Através desta libertação, aumentam também os níveis de dopamina, neurotransmissor associado ao prazer, pois o circuito cerebral considera positivo o incremento da oxitocina. Esta substância faz-nos referir mais uma diferença entre homem e mulher esclarecida por Margarida Braga – é que “aumenta mais nos homens do que nas mulheres”.
Sabe-se, resumindo, que a estimulação cerebral causada por um beijo leva à produção de oxitocina, noradrenalina, dopamina e serotonina [influenciam o humor, ansiedade, sono e alimentação]. Para além desta libertação, desencadeia-se também, durante os preliminares do ato sexual, fenómenos periféricos na dependência da libertação de testosterona e da sua degradação em estradiol (hormonio sexual). A saliva contem ainda testosterona, sendo uma das explicações prováveis para alguns estudos referirem que os homens preferem beijos mais húmidos e com a boca mais aberta (o que favoreceria a estimulação sexual da mulher e permitia também avaliar a fertilidade e o ciclo estrogénico) segundo nos explica Margarida Braga, citando a antropóloga Helen Fisher.
E ainda falam que tudo isso vem do acaso. Toda essa complexidade, isto sim é fantastico.
Quero deixar bem claro que não considero o ato de beijar no namoro em momento algum caracterizado como pecaminoso; o problema não está no beijo, mas sim no coração das pessoas. Mas quero alertar as moças e os rapazes cristãos que existe uma linha muito tênue entre pecado e santidade e tudo que me afasta da santidade me atrai a linha do pecado. O apostolo Paulo no capitulo 6 e versiculo 12 da primeira carta aos Corintios afirma: “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas; mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas”. A Bíblia não condena em nenhum momento o vinho, ela condena o abuso do vinho, a embriaguez com o vinho como está escrito na carta de Paulo aos Efésios cap. 5 ver. 18.
Baseado na pesquisa que vemos acima ao qual foi extraída do site da Universidade Portuguesa do Porto)Ciência 2.0), entendemos que o beijo lingual, ou beijo françês como é chamdado ciêntificamente é um ato que deve ser compartilhado entre casais, marido e mulher e não entre namorados, principalmente sendo estes adolescentes pois sabemos que na puberdade é quase que impossível controlar os impulsos hormonais que sofremos. Não obstante nada impede que no namoro os moços e moças troquem um selilnho, um abraço um beijo no rosto ou qualquer outro tipo de carinho moderado. O primeiro pensamento que o jovem crtistão deve ter é: o que Jesus faria no seu lugar se Ele estivesse vivendo nos dias de hoje? Vocês acham que qual tipo de modelo para um namoro Ele adotaria? O mudando que fala que pode tudo? Ou o bíblico que fala que não devemos nos conformar com este século, que diz que somos a luz do mundo o sal da terra, porta vozes de Deus? Tudo que fazemos respinga em Deus, seja ruim ou seja bom.
Não estou dizendo que beijar é pedado, mas se o beijo ou outro tipo de comportamento tem afastado você de Jesus, faça imediatamente como Ele mandou como consta em registro de Mateus cap. 18 ver. 9 - “E, se teu olho te fizer tropeçar, arranca-o, e lança-o de ti; melhor te é entrar na vida com um só olho, do que tendo dois olhos, ser lançado no inferno de fogo”.
Para os que ainda assim querem arriscar achando que tudo não passa de uma brincadeira, quero deixar o seguinte texto: Prov. Cap. 6 vers. 27-28 que diz: “ 27 - Pode alguém tomar fogo no seu seio, sem que os seus vestidos se queimem? 28 – Ou andará sobre as brasas sem que se queimem os pés?”.
Eu aconselho ao jovem cristão a alicersar seu namoro em Cristo; todos os registros bíblicos que estimulam o beijo, falam de beijo conjugal. Por razões culturais, nos tempos bíblicos não existia namoro, apenas noivado e casamento. Quantas vezes vocẽ já leu um texto bíblico com sua namorada ou namorado? quantas vezes vocẽ orou com ele ou ela a respeito de algum assunto relevante? O principal motivo dos casamentos francassarem hoje em dia é porque as pessoas são atraídas pelos corpos, uns dos outros, apenas desejo e quando o desjejo acaba, junto também acaba-se o relacionamento. Você precisa amar a pessoa como o ser que ela é, não com o que ela pode lhe oferecer momentaniamente; afinal o sim que dizemos no altar tem que ser sincero, até que a morte os separem. Quando chegarem as dificuldades e os problemas no casamento se o nosso relacionamento é baseado em sexo, desejo e mediocridades, (que é o resultado de um namoro carnal) como se sustentará?

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