sexta-feira, 20 de abril de 2012

Cristãos na Palestina

Cristãos palestinos falam sobre suas dificuldades

Os líderes das igrejas na Palestina ficaram horrorizados com as falsas alegações que porta-vozes israelenses fizeram contra os cristãos palestinos nas últimas semanas, como o embaixador Michael Oren "Nós não estamos perplexos com seu posicionamento, ao defender o discurso oficial de Israel, mas pela forma como ele tem abertamente distorcido os fatos e a situação dos cristãos palestinos, que buscam a justiça e a paz".
Esses porta-vozes estão erradamente propagando uma imagem cínica e enganosa sobre a perseguição contra os cristãos. Toda sexta-feira, celebramos um culto com a participação de centenas de cristãos palestinos em Belém, Ramallah e Jerusalém.
O culto, celebrado próximo às antigas oliveiras, não foi um momento para orar pelo “fim da perseguição feita pelos muçulmanos”, mas sim para que Israel não confiscasse as terras que pertencem a 58 famílias palestinas, o que seria uma perda inestimável para a população cristã local.
Desde a ocupação israelense que começou em 1967, Israel confiscou milhares de hectares que pertenciam a cristãos e muçulmanos palestinos. Nas áreas metropolitanas de Jerusalém e Belém, famílias cristãs têm sido gravemente afetadas pela política de colonização israelense.
Por exemplo, cerca de 5 mil hectares de terra no norte de Belém foram anexadas ao território israelense para criar assentamentos ilegais, bairros que agora são ironicamente chamados de “Nova Jerusalém”.
A população cristã cresceu significativamente em Israel nos últimos anos. Grande parte desse “crescimento”, tanto em Israel quanto na Palestina, é devido à imigração de estrangeiros. Considerando os inúmeros casos de abusos, se Israel continuar com suas políticas de confiscar terras e demolir residências, a comunidade cristã em Jerusalém irá diminuir drasticamente.
Para concluir, os cristãos palestinos praticamente não são perseguidos pelos muçulmanos palestinos. “O fim da ocupação israelense permitiria que todos esses povos, sejam eles cristãos ou muçulmanos, desenvolvessem o potencial de conseguirem viver lado a lado”.
Pedidos de oração
• Ore para que haja paz em Israel, entre israelenses e palestinos; entre judeus, cristãos e muçulmanos.
• Ore para que as autoridades israelenses não confisquem terras e casas dos palestinos (cristãos ou não).
• Ore para que o incomparável amor de Deus através de Jesus una os povos que habitam a “terra santa”.


Fonte: www.portasabertas.org.br/

O governo não é Deus

Um dos problemas que devemos enfrentar para o estabelecimento da Resistência Evangélica contra o pecado institucionalizado, inclusive a perseguição religiosa, é o conceito de obediência ao governo. Herança de tempos e influências de maior ordem e estado de direito, essa interpretação excedente não está funcionando em uma situação de instabilidade, quando o Estado é contaminado por interesses partidários. Júlio Severo fez, no artigo a seguir, excelente elucidação da questão. Merece ser lido.

O governo não é Deus

Julio Severo
No Antigo Testamento, Deus frequentemente enviava profetas para dar recados aos reis. A maioria desses recados eram repreensões.
No Novo Testamento, temos repetidas orientações de sermos submissos aos governantes, que em Romanos 13 são considerados “ministros de Deus”. Um ministro é um servo, que trabalha em submissão a Deus.
Por falta de esclarecimento, alguns ensinam que até mesmo um governo perverso deve ter a submissão de todos, inclusive dos cristãos. Basta mencionar a autoridade do governo e o primeiro pensamento é: Submissão total.
Contudo, quando se menciona Deus e sua autoridade, a reação frequente é que não somos forçados a obedecer, pois temos o livre arbítrio.
No caso de Deus, impõe-se então um livre arbítrio que desobriga a obediência às leis perfeitas de Deus.
Mas no caso do governo, a insinuação ou ensino direto é que não existe livre arbítrio: Todos são obrigados a obedecer às leis imperfeitas do governo.
Temos então um entendimento e interpretação imperfeitos dos papéis de Deus e do governo. Em Romanos 13, Deus não diz que Deus é servo do governo. É o contrário.
Se há livre arbítrio no caso do governo perfeito de Deus, então muito mais no caso do governo imperfeito do homem.
Mas sob Deus, somos chamados a ser submissos a governos que são ministros ou servos de Deus.
O governo nazista não fazia a vontade de Deus, de modo que era obrigação os cristãos serem obedientes a Deus, não ao governo. Mas, a maioria cristã não conseguia reagir às atrocidades do governo, porque os pastores ensinavam a obediência total do cristão ao governo, numa falta de entendimento real de Romanos 13, deixando implícito que, por mais perverso que o governo fosse, ninguém tinha livre arbítrio.
As consequências, para a Alemanha e a população cristã, foram imensas, por não colocarem as leis perfeitas de Deus acima das leis imperfeitas dos homens.
Hoje, com os exemplos trágicos da submissão cristã à tirania anti-Deus, podemos aplicar devidamente Romanos 13 no seu contexto real:
Devemos ser submissos ao governo e suas leis que não violam as leis de Deus.
Aos governos que esquecem ou rejeitam seu papel de ministro de Deus, preferindo a institucionalização da iniquidade, temos de permanecer fieis às leis perfeitas de Deus e estar abertos ao mover do Espírito Santo, pois Deus sempre repreende a quem ama. Ele repreende cada um de seus servos e ministros, inclusive os governantes.
O ministério da repreensão, sob Deus, envolve homens sendo usados por Deus para entregar repreensões aos governantes com relação à sua conduta pessoal e governamental. Envolve deixar um testemunho claro para o governo, de que os pecados promovidos pelo governante e seu governo ofendem a Deus.
A entrega da mensagem não significa que haverá mudança no governante ou que o entregador não sofrerá consequências. Significa apenas que o entregador deve ser fiel no testemunho que Deus lhe deu para entregar ao governante.
Elias foi um profeta grandemente abençoado por Deus. Ele foi tão fiel que não viu a morte, sendo tomado por Deus.
Mas seu ministério poderosamente ungido não mudou o governo nem o governante. Poderia ter mudado, pois as orientações de Deus através de Elias foram perfeitas. O testemunho de Elias era perfeito.
Elias dava testemunho a um governo centrado no culto a Baal, que envolvia sacrifício de bebês e sacerdotes homossexuais, com prostituição homossexual. É um quadro não muito diferente de hoje, onde o homossexualismo e o sacrifício de bebês por meio do aborto são tratados de modo sagrado. Temos então modernamente um culto a Baal com outro nome.
Diante de um governo que recusa ser submisso às leis de Deus e promove ativamente a iniquidade, o testemunho cristão ao governo condenando seus pecados deve ser fiel. Os resultados dependem da resposta do governo e da sociedade. Ao entregador, cabe apenas fidelidade no seu testemunho ao governante e ao governo.
Se fizermos nossa parte, Deus pode trazer um avivamento.
No século 18, Deus trouxe um poderoso avivamento aos EUA, através do ministério de Jonathan Edwards e outros. Em seguida, os americanos se revoltaram contra o governo da Inglaterra, que dominava sobre eles não como servo de Deus, mas como governo tirânico. A revolta foi ocasionada por impostos injustos.
O resultado foi bênção e o nascimento de uma nação poderosa.
No Brasil, aprendemos a conviver com impostos injustos e vorazes, que merecem nosso protesto e repúdio. Mas, em vez de protesto e repúdio, muitos cristãos e pastores preferem dar um “jeitinho” para evitar a voracidade do Leão ladrão do imposto de renda. A conduta correta seria seguir os americanos que se revoltaram contra a tirania de impostos da Inglaterra. Ou imitar Tiradentes, que protestou contra uma cobrança absurda de 20% de impostos. Hoje, a cobrança absurda é de 40%!
Um governo que cobra desse jeito é tirânico e escravizador. E nós, como cristãos e cidadãos, fomos chamados à liberdade com ordem, não à tirania.
Temos, pois, chamado de Deus, para ser submissos a governos-servos e ser submissos somente a Deus diante de governos tirânicos.
Fonte: www.evangelizabrasil.com - www.juliosevero.com

sábado, 14 de abril de 2012

Viagem Missionária ao Povoado de Varzinha em Santana do Matos/RN


Nos dias 19, 20 e 21 de abril de 2012, estaremos indo ao povoado de Varzinha no município de Santana do Matos no estado do Rio Grande do Norte.
Vamos levar ao povoado cestas básicas, brinquedos, roupas e bíblias. Iremos passar esses três diasevangelizando e fazendo estudos bíblicos com as pessoas da comunidade.


Segundo um grupo de missionários amigos nossos que passavam neste mesmo povoado, aproximadamente no mês de janeiro de 2010, dois meninos um de 8 anos e o outro de 9 anos combinaram-se e cometeream suicidio por medo de morrerem de fome, os dois morreram de inforcamento.

Nesta situação nos perguntamos várias vezes:
Onde está a igreja? Onde estão os pastores? Onde estão aqueles que se dizem servos de Deus?

Quando falam em missões dentro da igreja, é por lá mesmo que fica, depois que acaba o culto todos esquecem o que foi dito, em muitas vezes até o próprio pregador.

Pessoas precisam de vocês Igreja do Senhor, se você não pode ir, contribua com quem vai, se não pode contribuir, ore! Isso é o minimo que você pode fazer por essas pessoas.

Abram mão de seus desejos carnais e vejam missões com outros olhos, olhem para o campo e vejam que lá existe vidas precisando da salvação do Senhor, se você diz que não foi chamado para ser missionário, você está enganando a si mesmo, como disse  Boom Corrier Ten "Todo ser humano ou é um missionário ou é um campo missionário." Meus amados olhem para os missionários que estão no campo e os ajudem em orações, estimule suas igrejas na obra missionária, por que somente quando a igreja cumpre sua obrigação missionária é que justifica sua existência.

Não fique parado aí sem fazer nada.
No momento temos 10 cestas básicas para levar (precisamos de mais 5 cestas básicas, de brinquedos e algumas doações em roupas, estamos precisando também de levantar até o dia 17 de abril o valor de R$ 500,00 para o aluguel do carro e o combustível para viajem).

Contamos com suas orações.

Que o Senhor seja sempre com cada um de vocês!


Missionários: Renato Magnus e Campos Neto

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Treinamento em Natal – RN


Temos visto muitas igrejas avançando na evangelização após participar em um dos nossos treinamentos. Se você e sua igreja ainda não participou não perca mais esta oportunidade.
O Treinamento ‘Evangelização Total’ foi desenvolvido pela AMME para ajudar as igrejas a compreenderem quais são os maiores desafios da evangelização em nossos dias e a evangelizar com maior eficácia. Também, sua igreja terá acesso a novos materiais evangelísticos de alta qualidade, materiais que servirão de ferramentas para uma grande colheita.
Data: 28 de abril  de 2012
Horário: 08:00h às 14:00h
Local: Missão Evangélica da cidade Esperança
Rua Itaporanga,  84 -  Cidade Esperança – Natal  – RN
Tel: (84) 9694-7464 Pr. Firmino
E-mail: servodecristo@yahoo.com.br
Investimento: R$ 30,00 (inclui a palestra e a apostila + Cooffe)
Palestrante: Pr. Firmino
Todas as igrejas cadastradas e que participarem do treinamento receberão cerca de 2000 livros para evangelizar.
Maiores Informações: Pr.Edvaldo (11) 9503-3993 Tim  ou pelo e-mail edvaldooliveira@evangelizabrasil.com

Fonte: evangelizabrasil.com

terça-feira, 10 de abril de 2012

Revogada a sentença de morte do pastor Iriano Yousef Nadarkhani

O Supremo Tribunal anulou a sentença de morte e enviou o processo ao tribunal de Rasht (sua cidade natal), pedindo que o acusado se arrependa e renuncie à sua conversão ao outra religião.


Revogada a sentença de morte do pastor Iriano Yousef Nadarkhani



Em entrevista à agência de notícias France Presse, o advogado do pastor iraniano Yousef Nadarkhani, Mohammad Ali Dadkhak, anunciou que a sentença de morte por apostasia de seu cliente foi revogada.

O advogado revelou que o veredito foi lido para ele por telefone. A France Presse conversou com Mohammad Ali Dadkhak, mas os contatos da Portas Abertas ainda não confirmaram a informação.

O Supremo Tribunal anulou a sentença de morte e enviou o processo ao tribunal de Rasht (sua cidade natal), pedindo que o acusado se arrependa”, disse Mohammad Ali Dadkhak. Isto significa, de acordo com o advogado, que as autoridades ainda mantêm a esperança de que Yousef volte à fé muçulmana e farão de tudo para pressioná-lo.

História

Yousef Nardakhani, agora com 32 anos, se converteu do islamismo ao cristianismo quando tinha 19 anos e tornou-se pastor de uma pequena comunidade evangélica no Irã.

Ele foi preso em outubro de 2009 e condenado à morte por apostasia sob as leis islâmicas do Irã, a Sharia, que permite sentença de morte. Esta sentença só poderia ser revogada se o condenado se arrependesse e renunciasse à sua conversão a outra religião.



Depois que sua condenação foi confirmada pelo tribunal, em setembro de 2010, Nadarkhani tentou ir contra a sentença. A esposa dele, que foi também presa e condenada à prisão perpétua, foi libertada após apelação ao tribunal.

Fonte: http://gospel.azumare.com/


Yousef Nadarkhani


Pastor Yousef Nadarkhani escreve carta a cristãos do mundo inteiro


Pastor Yousef Nadarkhani corre o risco de ser executado por apostasia no Irã. Ele escreveu esta carta na prisão em janeiro de 2011, poucos meses depois de receber o veredicto por escrito confirmando sua sentença de morte. O pastor permanece preso em Rasht, sob a ameaça de uma execução que pode acontecer a qualquer momento

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